Como desenvolvi meu estilo pessoal

Olá leitores queridos!

No post de hoje vou falar um pouquinho mais de mim, sobre como desenvolvi meu estilo pessoal, com dicas para que você também possa desenvolver ou aprimorar o seu.

Esta matéria é mais uma ideia que tirei refletindo sobre como gostaria de compartilhar mais com vocês a minha visão de moda. A primeira matéria com este conceito foi o Estilo x Tendência, em que realizei um super post falando sobre moda, estilo, tendência e movimentos como o slow fashion.

Estilo pessoal

Como comentei com vocês no post da Tendência X Estilo, o estilo pessoal é algo que pode ser desenvolvido ao longo dos anos através de observação dos seus gostos pessoais, compra consciente e também aprendizado sobre moda. Para mim é um eterno aprendizado, como uma evolução em que necessito estar constantemente inspirada, atenta ao meu redor, às tendências e principalmente a mim mesma.

Quando eu digo que o principal é prestar atenção em mim, é usar aquilo que desejo, que me faz sentir radiante. E isso muda de acordo com o tempo, com vivências e outros fatores. Mas uma essência sempre fica e é isto que acredito ser a base do meu estilo.

Esta essência é o que você deve buscar: Quem é você? Quais seus planos de vida, gostos pessoais? Porque a partir do momento que você acha esta essência e incorpora ao seu visual naturalmente se sentirá direcionado a comprar coisas que realmente gosta e usará isso de forma única.

Você pode ver duas pessoas usando exatamente o mesmo look, porém cada uma de forma totalmente distinta. Isso porque o estilo vai muito além das vestimentas: está nos detalhes, na maquiagem, no corte de cabelo, no jeito de cada pessoa.

No primeiro exemplo ambas as atrizes estão usando um vestido rosa Alexander Mcqueen. Porém Lucy Liu atribuiu um ar retrô divertido à composição, enquanto Amber Heard ficou moderna e fashionista. Kate Becksinsale ficou clássica e formal com o modelo.

Miranda Kerr e Kim Kardashian usaram o mesmo modelo Stella Mccarteney para irem a um evento. Apesar dos recortes e transparências Miranda estava discreta com o vestido. Já Kim ficou mais ousada.

Voltando ao tempo

Diferente das crianças de hoje, não me lembro de questionar muito o que eu usava. Minha mãe decidia e eu aceitava sem problemas. O que me marca é que ela sempre se preocupava em comprar roupas de qualidade, um pouquinho maior que o meu tamanho, para que durassem mais tempo!

Lembro de ir junto com ela nas lojas e me empolgar, principalmente com vestidos. Acho que o que eu mais gostava eram vestidos soltinhos. E isso é uma coisa que permanece até hoje: Meu gosto por modelos delicados (adoro os rodados) e por roupas com qualidade.

Eu posso dizer que sempre adorei roupas. Gostava de desenhar desde pequena e o meu tema preferido era mulheres e modelos de roupa. Eu sempre tive gosto por história nas aulas e adorava ciências. Certa vez pensei que queria ser cientista! Mas ao mesmo tempo desenvolvia meu lado “artístico” através de aulas de pintura, e também quando costurava as roupinhas das minhas Barbies. O que de fato me fez pensar em seguir o ramo da moda foi quando uma professora de artes, a Marlene (acredito que na sexta série) me disse: “- Você sempre desenha roupas, vai ser estilista!”. E aquilo nunca saiu da minha cabeça.

Quando criança e adolescente, tinha gosto por certas coisas mas ficava dependente do que era comprado por meus pais. Eu queria usar preto e minha mãe me dizia que eu tinha que usar cores alegres. Às vezes queria um determinado tipo de sapato mas minha mãe prezava pelo conforto. Meus pais sempre valorizaram o essencial como estudos e saúde. Então as roupas eram algo secundário, que eram compradas somente quando eu realmente necessitava. Enquanto todas as meninas já estavam usando algo da moda eu demorava para ter aquilo, às vezes ficava frustrada porque queria ser, me sentir “igual” a elas.

E este sentimento de ter que ser igual persistiu até a minha adolescência. Queria o bendito “Adidas Star” que todo mundo tinha, ou um tênis da Quix. Cheguei a usar boné para parecer descolada e certas vezes até funcionou. Minha mãe chegou a comprar para mim um tênis da Quix, estilo skatista mas adivinhem: Apesar de acha-lo maravilhoso eu não sabia, não conseguia combinar direito. Pois aquilo não fazia parte da minha essência. Doei ele ainda novo.

As coisas começaram a mudar quando completei meus 15 anos e estudei com os melhores amigos de todo o período escolar. Percebi que certas coisas não faziam mais sentido e comecei a ser eu mesma: A Diana que gosta de falar besteiras, que gosta de estudar e, usar um bom Converse All Star.

Meu estilo como é hoje – O início:

Acredito que meu estilo pessoal parecido com o de hoje só começou a se desenvolver mesmo quando pude trabalhar e comprar minhas roupas. Revirei algumas pastas de fotos antigas e selecionei algumas para mostrar aqui no blog.

Entre 2010 e 2011 eu tive uma fase em que saía mais para festas e coisas do tipo. Fazia diferentes combinações, um pouco de retrô, um pouco de glamour e também vestidos com pegada mais sexy. Adorava me maquiar e tinha realizado meu primeiro cursinho de make nessa época. Tive uma fase em franja também!

Em 2012 muita coisa boa aconteceu:

Participei de um projeto incrível de moda o SCMC, e também em um concurso para uma rede de tv local. E nesse percurso alisei e cortei meus cabelos em um Chanel bem arrumadinho. Botei meu lado mais rocker para fora e comecei a usar chapéu.

Foi nesse período também que comecei a olhar mais sites de moda, como o Lookbook.nu e em especial o blog Jag Lever, da Rachel-Marie, ela sempre foi fonte de inspiração enorme para mim! Cantoras como Katy Perry e seu estilo pin-up também me influenciaram; na Faculdade meu apelido era “Katy”!

Foi nesta época também que surgiu um desejo em mim de mostrar meus looks, meu estilo para o mundo. Olhava aquelas garotas maravilhosas do Lookbook, super confiantes e imaginava se algum dia conseguiria estar naquele site, com muitos hypes e seguidores…

Em 2013 me formei, e logo comecei a trabalhar em um emprego indicado pelo Senai. Este emprego era tudo que eu poderia querer: Ser consultora de moda em um e-commerce de acessórios, um projeto inovador em que pude participar desde o início!

O detalhe é que por ser uma empresa iniciante eu realizava muitas tarefas, escrevia as matérias para o blog do site, respondia às consultorias das clientes e participava da produção de moda dos looks do site. Como eu gostava e já tinha feito cursos, acabava maquiando as modelos além de escolher os looks, era muito inspirador!

Foi nesse período que também conheci a Greice, ela tirava as fotos entre outras atividades e a partir dali ficamos muito amigas.

Nesta época foi onde mantive meus cabelos super curtos, eu gostava pois passava um ar de seriedade. Por trabalhar nesta área e principalmente com acessórios comecei a prestar mais atenção nestes detalhes, percebi que os acessórios fazem muita diferença em uma produção.

Infelizmente a empresa acabou fechando, mas a semente que foi plantada em mim foi só o início. Resolvi criar o meu próprio blog e trabalhar como freelancer.

2014 foi uma época de transição, onde me preparei para dar início ao Ela Inspira. Comecei a realizar mais fotos no espelho, testar poses e trabalhar no conceito do blog. Estudei muito antes de lança-lo ao ar. Meu estilo já estava muito parecido com o que é hoje, porém sempre há mudanças…

Alguns dos primeiros looks do Ela Inspira em 2015!

Ainda tímida para as fotos, contava quase sempre com o aliado chapéu preto. Meus cabelos estavam bem mais curtos nesta época!

Após um ano de blog, ganhei confiança, realizei mais parcerias de roupas e deixei o cabelo crescer. Como sempre chapéus não saem da minha cabeça. Comecei a ousar mais nas produções explorando um lado mais sensual. Fazer academia há mais de dois anos me ajudou neste processo, fui me sentindo mais confiante.

Sempre tive cuidado com as peças usadas em parcerias. Escolho sempre itens que julgo apresentarem qualidade, e que sei que vou usar. Procuro sempre manter o meu estilo, não usaria coisas que não tem nada a ver comigo mesmo sendo bem paga.

2017: Os primeiros looks do ano preparados com muito amor!

Em 2017 resolvi refletir sobre tudo, resolvi parar e pensar sobre tudo o que estava fazendo e como poderia melhorar. Eu sempre tive como meta postar 1 look semanal, e muitas vezes na correria acabava fazendo looks que eu não achava 100%. Que depois de postados não estavam “fodões” como eu gostaria, me desculpem a palavra. Pois para fazer um look tem todo um processo que inclui a seleção das roupas, o conceito, pensar no lugar apropriado, maquiagem, fotografia, edição e desenvolvimento do post que para mim deve sempre contar uma história, agregar algo ao meu leitor, inspirar de verdade.

Pensando nisso, ainda tenho como meta um look semanal, mas caso não tenha saído aqueeele look 100% eu prefiro deixar para postar quando for algo realmente incrível.

Conclusão sobre o meu estilo:

– Amo aquele jeans com pegada retrô, calças skinny, cropped tops, coturnos, bolsas charmosas, macaquinhos e o shape ladylike.

– Adoro preto, cores neutras, coisas com pegada rocker mas também curto um pouco de romantismo.

– Saltos clássicos e coturnos são os meus calçados preferidos.

– Minha make favorita é a combinação de batom vermelho + olho gatinho!

– Chapéus são sempre bem-vindos para mim, assim como toucas estilosas.

– Descobri que amo meu cabelo comprido e ondulado.

Escrevi muito! Mas para que vocês compreendam todo o processo do meu estilo foi necessário contar um pouco da minha história, de onde vieram meus gostos…

Ter um estilo não é algo que nasce de um dia para outro. É algo que se constrói com o tempo e está constante processo de evolução. Pode ser que daqui alguns anos eu mude aparentemente, mas a essência permanecerá a mesma!

Beijos,

Diana

Imagens: Ela Inspira / Terra.